Ontem em conversa produtiva e esclarecedora com o diretor do Teatro do Boi o Chiquinho Pereira, estavamos Eu, Fernando, Luis, Mariselha, Cyntia, Kiara e Vanice, o que era pra ser um planejamento acabou sento um momento de grandes esclarecimentos. Ele nos colocou a importância de jogarmos limpo, buscando fala a mesma língua, lendo da mesma cartilha. Sentir no tom de sua voz uma certa pressão asumida, como se algo que vem falando sempre não conseguisse penetrar em nossos ouvidos. Ao enfrentamos as situação em "banho maria" estamos a um passo da incompetência e da acomodação, me sentir tocado com suas palavras, acho que nesse jogo ele está totalmente do lado do Teatro do Boi, foi como se nossa acomodação viesse desfasada e justificada pela falta de estrutura e de dinheiro, como assim? sempre fizemos!
O bom de levar isso na cara é que, precisamos morrer, pra nascer, precisamos rever nosso conceitos e trabalhar, nos capacitar e antenarmo-nos no mundo, entender e dar uma estrutura de Escola a nossas "oficinhas", realmente nos vestirmos de profissionalismo, e isso só mostramos com trabalho, é através do nosso trabalho que mostramos o verdadeiros profissionais que somos. Muitas vezes tive conversas, longas e proveitosas com Chiquinho mais essa teve outra conotação foi como se depois de ouvir uma musica varias vezes passasse a entender o que realmente o poeta queria falar, antes me ligava mais nos instrumentos e ritmo, agora vejo os versos sinto a intenção, descubro que apesar de não falarmos a mesma língua, dividimos da mesma ideia.
Buscamos algo que não existe, que precisa ser construída com uma base forte e eficiente, se não for assim fica falso, sem propósito, sem arte e nós somos é artistas mostramos então.
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